sexta-feira, 16 de abril de 2010

PÓ DAS ILUSÕES



    PÓ DAS ILUSÕES


Inerte me entreguei a vida, vi passar o tempo
marcando a pele nua, descrendo da amargura
Foram-se os amores, vieram os temores
Permaneço aqui! Dentre as feridas expostas.
Sinto saudades de tantos dias
das minhas alegrias...estampadas no meu sorriso franco
dos beijos intensos, das carícias e afagos
Muito amei...tanto me dei!
E tantas foram as decepções
as mentiras, calúnias...pó das ilusões!
Briguei, chorei, lutei...ousei!



Tempos de grandes paixões...de muitas emoções!
Além de tudo, do tempo, do sofrimento
das ansiedades, das crueldades, dos tormentos
conservo ainda o amor em mim
tão puro, cristalino...reluzindo a felicidade
na transparência que me impulsiona,
na lealdade que me liberta
na sinceridade de quem se doa
na pureza de quem apenas ama.
Ainda te amo, contudo e não por tudo!

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