sexta-feira, 16 de abril de 2010

VIDA OBSCURA



         VIDA OBSCURA

Sombras escassas desta tempestade de sentimentos
que ruidosamente latejam em mim, dói tanto assim!

Gotas sentidas de um grande amor
Em embriagados versos cadentes de tantas estrelas
que ressaltam ainda mais a minha dor

Escutando poesias ao vento
nas nuvens passageiras dos pensamentos
lembranças de nossos momentos

Sinais de uma saudade que tendem a me entorpecer
espasmos deste querer tentando me enlouquecer
E tantas vezes se escondem ao amanhecer

E nas noites vazias desta vida obscura
sobrevivendo a esta doença sem cura

dentre cinzas e a brasa que ainda inflama
sobrevivo ao que resta, na saudade que ainda lhe chama

Uma história de amor que teve fim
que ainda arde e pulsa em mim

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