segunda-feira, 24 de maio de 2010

ROSA DA SAUDADE

Rosa da Saudade







Em meus olhos rasos d'agua


caem as lágrimas da saudade


da paixão que desagua


o que fere e maltrata






Não te enganes,


são de cinzas franzidas


os amores perdidos


Os pensamentos fulgidios


que o tempo carrega


que a razão não nega






São pétalas de quimeras


entre o aroma e os espinhos


São tropeços e devios


as pedras no caminho






Lembranças que guardo


do mel ao fino traço


dos pápeis, do laço, do passado...


Resta a textura do acaso


de não ser mais metade


que não seja tarde


pra te dizer que é amor de verdade


o que no meu peito arde.

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