SEM INSPIRAÇÃO
Já não brotam os versos,
as palavras fugiram
rumo ao desconhecido caos que me habita...
sombras desconexas do meu eu que a espreita se revela...
Nós atados da solidão, da escuridão que atormenta.
O coração degusta de uma saudade ingrata...
fria navalha estendida sob a pele, o gelo que me aterroriza...
E a poesia repousa sobre as nuvens do esquecimento..
dispersas letras que me fogem ao pensamento.
Despida da inspiração,
nua e inerte ao turbilhão do nada,
perambulando na vastidão deste sentir
Chego a pensar que deixei de existir...será?
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