quinta-feira, 24 de junho de 2010

NUVENS SOLTAS

NUVENS SOLTAS




Muros altos, passos em falso

a solidão inquieta insiste em me tocar

de súbito um suspiro, como se quisesse me aliviar

Caem as lágrimas tão tímidas

como se desejassem me consolar

E no abandono tateio a poesia

com as mãos ainda marcadas pelo adeus

tinta e papel desvendando os segredos meus

No sentimento difuso e abstrato

contornando as letras com seus traços

em meio a ternura da lembrança do abraço

Nuvens soltas deste sentir inflamado

que tatuado queima o céu de minhas ilusões

O amor sangrando em tantas constelações


Respiro...sinto o medo...alisando minha pele

o frio se instala, o silêncio me cala,

só não aquieta este peito meu...


Toda profundidade cabe numa única palavra: AMOR

Toda desilusão amorosa consiste numa imensa dor



Um comentário:

  1. Olá.

    Um poesia melancólica e repleta de sentimentos.
    Parabéns... gostei muito.
    Boa noite.

    ;D

    ResponderExcluir