domingo, 1 de agosto de 2010

(....Reticências minhas....)




Além dos espaço

sendo este raso ou escarço

deixo rastros em seus passos

Além das incertezas

de minhas tantas sutilezas

através do carinho impensado

do meu silêncio angustiado



Na extensão de mim

das intensidades que não tem fim

Na passividade destrutível

de olhos tristes

da cumplicidade ingrata

da densidade farta



Entre reticências faceiras

de pensamentos imcompletos

das sementes de saudade

de todas as pétalas

que guardam as ardências



Tudo mais é nada

diante do que pulsa em meu peito

e que por não caber em mim

escorre por entre as entrelinhas

que guardam o verbo

e chegam até você



E se acaso esse meu delirar

tocar-te o coração

Pra mim já o basta

venci a razão,

mesmo que eu jamais o tenha.



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