domingo, 1 de agosto de 2010

CREPÚSCULO DE QUIMERAS




Como matar a sede?

Diante de passos incertos

sem vida, em árido deserto

Perdida num crepúsculo de quimeras

de minhas tantas primaveras.



Permeada de lembranças rasgadas

de tantas estrelas apagadas

Noites sombrias, passadas

em dilaceradas madrugadas



Sonhos esmagados

entrelaçados em tantas teias

de vistas vazias

de carícias frias

Fragmento do tempo

entre muros da ingenuidade



Fujo em asas de borboletas

Quem dera alcançar as estrelas

Abraçar a lua

Entre o manto negro que se estende e acomoda-se

em largo oceano a embrenhar-se

no âmago do ser...

Por tanto amar você!

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