Equilibrista do Amor
Na corda bamba vou me equilibrando
nas mãos levo o amor e a devoção
Caprichos do meu coração
que já não aceita viver de enganos
Pendendo aos lados
o desejo avassalador
que me consome as entranhas
em brasa contínua
Mas se olho a volta
percebo as infinitudes do querer
que mansamnete me alisa a pele
acariciando meus sonhos
apalpando as carnes
estremecendo em partes
Sob os saltos tão altos
tenho o fio da razão
desafiando a minha emoção
Tendo a corda prestes a ruir
Perdida e ao meio
sustento-me nas quimeras
na ilusão sincera
de não querer cair.
Me desequilibro
corro o risco
o suor escorre
os lábios sequiosos e pedintes de socorro
respiração ofegante, peito arfante
na espera de meu amado amante
Mas se te vejo lá embaixo...
me atiro e logo caio em seus braços
e assim não preciso mais partir...!
O amor me veste com teu corpo,
logo não mais preciso de socorro!
Obrigado pelo convite, colega de dom.
ResponderExcluirFico feliz por reencontar seu talento neste blog.
Desde ja serei seu seguidor.
Sob a poesia em tela, gostei muito. Bem lembrado, nosso desejo e sentimentos sempre estão amparados por um fio fino de razão, na maioria das vezes mesmo que se forçe não se rompe, há nós que jamais serão desfeitos e nós que jamais serão seguros...
Que Bom reve-la em tão significativa poesia.
Bjos. Att. Gustavo J. Schrader