domingo, 1 de agosto de 2010

GRADES INVISÍVEIS

GRADES INVISÍVEIS




Nas grades que não se vê,

barreiras invisíveis aos olhos e ao toque

Neste cárcere de lágrimas derramadas

com sentidos inversos

entre portas trancadas

em meio a palavras cruzadas



Tento ser poeta

sem recolher a atalhos contrários

Me confundindo entre sonhos...

E nas quimeras que tenho

Um fio de esperança...

Um fio de vida...

dando brilho as cores

incendiando a alma

de tudo que pulsa

de tudo que arde

de modo que se alastra

e se movimenta

em minha própria demência...



Derramo amor...

em gotas de orvalho

enxarcando a madrugada

esculpindo novos sonhos

beijando o sol

acompanhando passos

em notas suaves



Escrevo como um último suspiro

na amplitude de meu desejo

Despida das inseguranças

desprovida de medo

Me entrego...

Tal qual fosse

um delicioso e mágico beijo.

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