terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ANJO DISTINTO


ANJO DISTINTO



A noite me invade umedecida de sereno
onde as horas chegam e vão partindo
Sinto por dentro uma dor sorrindo
um arder sinuoso me consumindo

Onde estás, amor...que não te vejo?
Me fere a saudade e o desejo

Vago nos instantes, na busca de um encontro
nas estrelas que brincam de desencontro
Me falta seus braços em enlace, como manto
a me vestir de amores, secar meu pranto

Tu não sabes o amor que lhe tenho
colhendo esperas que lágrimas contenho

Nestes olhos que transbordam nuvens de esperança
nesta face que guarda a inocência de criança
Não me oculte da vida o próprio ar
pois de ti, anseio por me embriagar

E chegues assim bem perto, a pequena distância
e me ofertes teu amor como herança

E me faça única entre as mortais
a conhecer seus atributos em faculdades angelicais.



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