terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"QUERENTE"


"QUERENTE"

Retém o sol sobre o meu corpo
nestas minhas róseas faces
no ventre que gesta os amores
Ruge a fera ao longe, em perdidos montes
(onde será que tu te escondes?)

Um despertar tão sem hora
nestas faltas de sempre agora
neste burburinho de nuvens em desalinho
ajeitando os fonemas metaforizados em linhos

nestas manobras de não se deixar vencer
dedilhando as idéias voadoras de querer
Contagiar-te com o vírus da emoção
neste meu dilema de viver a fundo a paixão.

Bem sei que o amor é loucura da alma
que reveste a carne em fogo
e inquieta a mente...é dor deveras inconsequente
é saudade presente...querente...quente!
Mas sem o amor...sou um sopro de vida ausente,
um azul descontente, em tristeza eminente.





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