domingo, 30 de janeiro de 2011

BORBOLETAIS

               BORBOLETAIS
Vejo-as na alma pintada
que mal poderei ser ausente,
Enquanto o não for de mim,
entre as quimeras do jardim

Que me dobra em memória
borboletas vistas e notórias,
as quais se fazem em emoção a minha história.

Quem delas livre está? Ou quem delas é isento?
Que alma, que razão, que entendimento
pode-lhes fugir dos sentimentos?

Voo sem asas; estou cega e as sigo
Usando da liberdade, é que delas sou cativo;
Tais os extremos em que triste vivo!

Secar as frescas rosas, sem colhê-las
Beijar tantas borboletas, sem as tê-las
suspirar a vida, contando estrelas...


Beijos Borboletais

2 comentários:

  1. Passando para matar as saudades e encontrando este belo texto! bjos querida!

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  2. Mais um belo poema, fruto de uma inspiração fértil e bela. Parabéns! Bjs

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