domingo, 30 de janeiro de 2011

ECO DA SAUDADE


           ECO DE SAUDADE


Eu preciso da luz dos teus lábios
em que queimam os desejos ocultos e etéreos
e não se curvam à vicissitudes…

Erro, admito, aprendo, ensino...
e cada pequena ausência é uma eternidade...
em que não sinto o suave de suas mãos…
tampouco o doce sabor de seus lábios…
nem mesmo o aquecer de seus abraços…

Das grutas árduas, escorre os dedos nas lavras
o ensandecido vício no calor das palavras
Visto roupas de pétalas  e vou me despindo da vida
Neste amor que amei sem fantasias
aguardando tuas voltas em todas suas tristes idas

Num eco profundo de saudade,
que me distancia da realidade
em que beijo estes versos que escrevi chorando
por permanecer aqui, eternamente te amando

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