quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SER E NÃO SER


              SER E NÃO SER



Na longa noite em que se tece a malha
queima sombria como um arder de palha,
Nasço - vivo - morro por um destino
Sinto - penso - movo-me...em desatinado arrepio.

Somos o contrário, tão legítimos
Relâmpagos vermelhos, estilhaçados no infinito
Para apontar os céus, estrelas em seu brilho
desaguando afagos - assim me vejo - então, sorrio!

Via de estradas, que sigo
Como saber, se chego ou se fico?
Apenas sou o que sinto!

Flores que colho, ou deixo,
Com tudo quanto vi, se passa, passo,
Tento distinguir - do ser- do fui - do que serei.

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