terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TEMPO DISTANTE


          TEMPO DISTANTE


O tempo parece que para, quando você se vai
sobre a neve do céu, na falta de palavras no papel
quando falta-me o teu ser, sobre as janelas de infinitos ais
e você vaga por ali, e eu aqui, em passos circunstanciais


Sobre as sombras do léu, vestígios de arranha-céus
entre antenas de tv, essa ardente falta de você
nos espaços vagos, tanta saudade a sufocar
esperando sinais de estar, o celular tocar


E a madrugada insiste em ficar,
na mudez que não quer calar
nesta falta de respirar
nesta dor que insiste em gritar


Procuro por ti em ato inconsequente
e decolam os sonhos-canções
neste coração silente, de paz ausente
quando de ti me faltam as sensações


Maldito tempo, que se arrasta em castigo
quando tanto te quero e não está comigo
cada minuto é desatino, é sofrer no infinito.

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