quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BORBOLETA


              BORBOLETA
Deixei-te ir mesmo sabendo o quanto me custa
o quanto me dói esse adeus de tuas mãos
tendo meu coração aos teus pés
Devolvo-te ao jardim de suas quimeras
e que possas voar ao infinito
pousar em outras flores que não sejam minhas
e que não lhe sejam espinhos qualquer gostar
Pois este amor que lhe tenho, o faço silenciar
nos ventos do seu bem querer
E mesmo lhe precisando, correndo o risco de enlouquecer
deixo que minhas pétalas possas esquecer
pois não desejo e não admito lhe fazer sofrer.

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