segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

OUÇO-TE A SOLIDÃO


OUÇO-TE A SOLIDÃO



Flores perdidas na vasta indiferença do oceano
Esse amontoado de versos na flora sombria da tempestade
boiando nas solidões marinhas, a lágrima da saudade ...


Do seio me goteja o pranto, eu sou a rosa para o chão pendida
Nos meus beijos de fogo há tanta vida:na sombra da palmeira erguida.
Minh'alma é borboleta — Das crisálidas de nós, asas lúcidas, douradas...Naquelas noites lânguidas e sentidas:
Quando a sede e o desejo em mim palpita...


O vinho do viver ante mim passa...e se revira
Gemendo voa liberto no ar qualquer cantiga
Fala-me o teu silêncio — ouço-te a solidão!...
Pois são larvas de amor que trago dentro o coração.

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