domingo, 27 de fevereiro de 2011

PELE DE LUA

PELE DE LUA

Invento horas em minutos de flores sentidas
na pele de minha lua, ventando a flor dos meus sonhos
entreaberta - bonita - no jardim que habita

Vento que invade os segundos nos beijos perdidos
vagando o sabor num sopro de suspiros sentidos
no ar de desejos tão incontidos

Num céu de saudades em mesma estação
no sol que insiste em você lembrar
que horas não são, se não for mais que paixão
ausência é motivo da falta de seu olhar

E esse amor recaí em minha nudez feito um verso
queimando as palavras que não podem silenciar
Espero um sinal disperso- neste poema inverso
que transborda sensações somente por amar.

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