sábado, 12 de fevereiro de 2011

POEMA DAS RENDAS


          POEMA DE RENDAS



Aquela borboleta
arrasta infindas primaveras
no seu voo fremente...

E eu recebo-a
para a invenção da minha grandeza,
para rodeio da minha esperança
nestas pálpebras de astros nus.

O que existe na distância é falta
é uma saudade em lágrimas
numa ternura súbita de sol por nascer

Enquanto o verão pinta de azul o céu
e o mar é devassado pelas estrelas.
Amo-te sob a eternidade

Vou tecendo em frágeis dedos os poemas de rendas...
- De certo se findará nossa espera!...
Olhos postos num sonho - te encontrarei!

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