POEMA EM ALTO RISCO
Um céu e nada mais — que só um temos
Estrelas em luzes a fingir, dependuradas
E o seu número tal, que deslumbrado
Percorre a corda em vagantes passos
Dança então comigo no trapézio,
este poema em alto risco,
em um levíssimo toque de mistério.
Que nada temos, que não seja esta angústia de mortais.
De sóis lança agora a âncora maior sobre o meu coração
Sem rede ou lei - Só amor - Um céu e nada mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário