domingo, 27 de fevereiro de 2011

ROUBANDO O CÉU


           ROUBANDO O CÉU

Me vens e com um ato imprudente rouba-me o vento
a calmaria de qualquer suspiro apaixonado
me remete a vastos pensamentos, que me dói por dentro
por ver-te de mim - distraído - tão afastado.

Veste a noite, folhas secas um ar sombrio
e todo incêndio se transforma em frio
Que palavras - que silêncio ?
Queimo incensos pra aliviar o sofrimento

Roubo do céu - nuvens multicoloridas
das estrelas afano o brilho, em quimeras sentidas
Volto no tempo - e no ponteiro, busco-te o sorriso
para que não me lances na escuridão de qualquer abismo.

E o sonho de amor, novamente revivo.

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