terça-feira, 14 de junho de 2011

LÁBIOS ÚMIDOS

De um lado, o corpo nu, sem defesa... 
Na noite que, por amor, fica acesa! 
Se trago os lábios úmidos é dessa paixão sem mácula que me cega 
E tatuou no meu seio - o sentimento e a entrega. 

Como luar deitado no caminho... o rio corre, vagaroso ao fundo. 
Ai! Tanto amor sem culpa escorre pelo mundo! 
De quem rasgasse um pouco de horizonte... tão proibido...
Tudo o que neles nos pareça é fogos de artifício! 

...Por vezes, a nada se resume — 
horas mortas, com seus queixumes 
De poesia em seu olhar... 

Se digo o mal de amor, 
seu riso, seu espelho, é o que fica da dor. 
Palavras do luto dos meus olhos:
  
Essa inocência do desconhecido. 
E o que me dá saudade é tê-lo em mim perdido. 

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