sábado, 8 de outubro de 2011

Ah, como eu amei!



Hoje aprendi a ser sombra
a ser silêncio enquanto sou grito
Por dentro me agito
mas por fora sou inerte abrigo


Ah, como eu amei,
como foi sincero cada sentir
quanto me dói as linhas, o espaço
quanto choro a esperança e o sonho
cada olhar e seus traços


Estranha linguagem que teu corpo explora
que de amor e ausência meu ser degola
Estou morrendo aos poucos a cada segundo
caindo num abismo de tristezas... profundo!


Eu achei que seria diferente
me enganei - hoje eu sei!
Não lhe deixarei queixas, tampouco um sorriso
nem palavras, nem mesmo olhares
Nem a lembrança há de ficar em sua mente
o tempo quando quer é envolvente


Te fará esquecer do que fui
do que tentei ser
do meu querer
Do amor verdadeiro que quis viver.

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