sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carente de luar


Como um floco de neve viajante do vento,
Pergunto à noite - Por ti, por mim, por nós...

Quem me dera, cedo ainda, minhas noites fossem tuas,
Fossem tuas da minha alma, todas as ruas
Tão carentes de luar!

Ilimitado o amor que às vezes nos limita,
de proibido é que o amor às vezes nos liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.
Então me calo - grande é o meu soluçar
Nada mais faço além de muito amar

Negros olhos as pálpebras abrindo..
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

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