sábado, 28 de janeiro de 2012

FLOR DE INOCÊNCIA


Procuro a escuridão, fugindo à luz, 
e o negro manto desta noite afasta,
quando todo o gelo se desgasta, 
dissolvido ao calor de um raio ardente

Se fecho os olhos, abre-se, num corte,
a dor profunda que a meu sol conduz.
Ver sempre em cima o mesmo espaço frio,
ou piedoso, cansaço indefinível!

Oh, quem me dera alguma coisa nova!
Mas quero a solidão, e à tão negra existência
Buscas o meu olhar, a flor de inocência!
Simplicidade! Teme a chama que fulgura

Perdeu-se o meu eu no passado sombrio... 
abraço o tronco da esperança em túmulo vazio.

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