sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Saudades tuas





Como o mesmo céu sufoca
 E eu me deixo a vê-lo sossegado,
 Pela lúcida insânia dos espelhos 
na retina de sóis translúcidos e figurados
 nOs ventos de longe de nuvens mansas
 Agitam docemente os cabelos da rocha
estátuas frias de um passado mortal
sobre os verdes oceanos dos trópicos
no meu ventre de maré cheia
 O sono dessa agonia... 
Saudades tuas, João.
tenho o mar em meus olhos - e nada tenho!
e meus olhos desnudaram as estrelas
tendo nos lábios tal amor suspirado

Um comentário:

  1. Olá.

    Belíssimo texto... que bom que voltou à postar.
    Meus parabéns e uma boa noite.

    ;D

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