sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Borboletas cintilantes





Cai a noite em meu coração, tateio esperas
entre a saudade larga fincada e a dor gritante
olho mais distante - busco no horizonte
seus passos, um mero olhar...
busco uma luz pra me guiar

Sinto arder em mim toda a falta que me rasga a alma
reconhecendo cada caricia brotada da palma
já nem sei o que antes existiu 
não há vestígios de manhãs, nem sóis e luas
nem mesmo estrelas, nem mar , tampouco ruas

A vida começou no instante que você chegou
nos pés firmes de quem sabe o que quer
com jeito de menino pronto a me fazer mulher
Me tomou nos braços
e ardentemente me beijou os lábios
e o tempo invejoso parou naquele instante
entre rodopios, sinos e borboletas cintilantes

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